quarta-feira, 3 de julho de 2013

Justiça do RJ nega novo pedido de habeas corpus ao pastor Marcos

Decisão da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti é desta quarta-feira (3).
Pastor é suspeito de vários crimes, como atentado ao pudor à fiel, em 2006.

Do G1 Rio

Pastor Marcos Pereira é acusado de estupro no Rio e foi levado para o Complexo Penitenciário de Bangu (Foto: Seap/Divulgação)
Pastor Marcos Pereira está preso desde maio no
Complexo Penitenciário de Gericinó (Foto:
Seap/Divulgação)
O desembargador da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Gilmar Augusto Teixeira, negou nesta quarta-feira (3) um novo pedido de habeas corpus em favor do pastor Marcos Pereira da Silva, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. No processo, ele é acusado de atentado violento ao pudor por  ter abusado sexualmente e uma seguidora da igreja, em 2006.

O G1 entrou em contato com o advogado Marcelo Anderson Tavares Patricio, defensor do réu, mas ele não foi localizado para comentar a nova decisão.
Segundo o TJ, a defesa do religioso pretendia revogar o recebimento da denúncia ajuizada na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Região Metropolitana, na qual Marcos é acusado de estuprar uma seguidora da igreja.

Na decisão, o desembargador assinala que “a nova ação é manifestamente improcedente”. E lembra que, em 5 de junho, a 8ª Câmara Criminal negou, por unanimidade, um habeas corpus idêntico.
Na tarde de segunda-feira (1º), foi feita a audiência de instrução e julgamento do pastor Marcos Pereira, que está preso desde maio. No dia 9 de maio, o Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou Marcos Pereira por dois estupros. Ele foi preso dois dias antes, suspeito de ter abusado sexualmente de seis fiéis. Ele está no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
Investigações
Marcos Pereira também é investigado por homicídio, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Trinta pessoas prestaram depoimento contra o pastor. Segundo um ex-braço direito do religioso, certa vez, o pastor obrigou o amigo a guardar mochilas com aproximadamente R$ 400 mil em sua casa.
Segundo a polícia, o suspeito dizia às mulheres que elas estavam "possuídas" e que só iriam se livrar do "mal" caso tivessem relação sexual com um religioso. Entre as vítimas está uma jovem que disse ter sido estuprada dos 14 aos 22 anos.

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