quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Alta no preço dos alimentos muda cardápio do carioca


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O aumento acentuado no preço dos alimentos mudou hábitos dos consumidores cariocas durante o mês de julho. Os maiores reajustes foram no preço do alho, feijão preto, da cenoura e do tomate.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a alta de 0,43% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) divulgada nesta quarta-feira (8) foi fortemente influenciada pelo aumento nos preços de alimentos comuns na mesa de grande parte da população.

No Rio de Janeiro, o preço do tomate quase dobrou de um mês para o outro, atingindo variação de 94,18%. Gerente de um supermercado localizado no centro da cidade, Tarcísio Freitas da Silva, disse que a queda nas vendas do tomate foi tão grande que deixou de comprar o produto. 

— Tem sobrado tomate nas prateleiras e deixamos de comprar por uma semana, porque os fornecedores queriam cobrar R$ 110 numa caixa de tomate e o quilo acabaria saindo a R$ 8.

O gerente explicou ainda que houve leve queda de preço na primeira semana de agosto.

O tomate não foi o único vilão para a alta de preços. Itens como cenoura (17,81%), alho (12,27%), feijão (6,12%), hortaliças (4,68%) e o pão francês (1,78%) também encareceram a cesta básica.

Na fila do mercado, a auxiliar de serviços gerais Fernanda Duarte disse que precisou cortar vários produtos da lista de compras por que estavam muito caros.

— Deixei de comprar feijão e o substituímos pela lentilha, que está mais baratinha. Também ficamos sem tomate na salada. Alho não teve jeito, tive que comprar.

A secretária Márcia Sousa aproveitou a alta do pão, macarrão e do feijão para iniciar uma dieta de emagrecimento.
— Começou a pesar no bolso e então aproveitei para tentar perder uns quilinhos.
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