quarta-feira, 23 de maio de 2012

PM reforça combate a sequestros-relâmpago


Só neste mês, três casos foram registrados na Ilha do Fundão; Polícia prende quadrilha que agia no campus

Após uma onda de sequestros-relâmpago nos arredores e dentro do campus da Ilha do Fundão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Polícia Militar anunciou ontem que vai intensificar as blitze na região. Comandante do 17º BPM (Ilha do Governador), o coronel Ezequiel de Mendonça lembrou que o policiamento já foi reforçado em fevereiro, com sete viaturas.

No entanto, a estratégia não surtiu efeito por muito tempo. Em março e abril, não houve casos de assaltos ou sequestros-relâmpago, mas este mês os bandidos voltaram a agir. Três casos já foram registrados em maio.

O coronel disse que haverá reflexos no trânsito, mas que os “transtornos serão compensados com segurança”. A universidade também informou que vai fechar as saídas do local em determinados horários. Os portões que levam para a Linha Amarela e para a Ponte do Saber só vão funcionar a partir das 12h.

As medidas foram anunciadas no mesmo dia em que a Polícia Civil apresentou a quadrilha que praticava assaltos e sequestros relâmpago na Ilha do Fundão. Quatro homens foram presos, um foi morto e um outro está foragido desde janeiro, quando a Delegacia Antissequestro (DAS) começou as investigações.

O alvo dos criminosos eram funcionários, alunos e professores da UFRJ. O bando também agia na rodovia Washington Luiz (BR-040), perto do Hospital de Saracuruna. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), no primeiro trimestre do ano foram registrados 15 casos desse tipo na 37ª DP (Ilha do Governador). Número cinco vezes maior em comparação ao mesmo período do ano passado. O número de casos, porém, pode ter sido muito maior.

De acordo com a polícia, os bandidos chegavam a praticar um sequestro-relâmpago por dia no início deste ano. O primeiro integrante da quadrilha, o chefe do bando, foi preso em março. Josuel da Cruz Silva, o Paulista, de 28 anos, confessou ter ligação com o tráfico e participação nos sequestros.

A polícia descobriu que um detento de Bangu 2, Ivanir Rodrigues Manso, era o responsável por ligar de dentro da cela para cobrar o resgate das famílias das vítimas. Também foram presos Jeremias de Castro Lima, 24 anos, e Rafael Pereira Alves, 21.

Um outro integrante, Alexandre Pereira Bezerra, foi morto no fim de janeiro. Já Juscelino Souza de Oliveira, conhecido como Sorriso, continua foragido. A polícia pede que informações sobre ele sejam repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1117).
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