A Justiça do Rio manteve nesta terça-feira (22), em segunda instância, a decisão de não reconhecer como união estável a relação entre Adriana Almeida e o milionário René Sena, morto em 2007. Dois anos antes de ser assassinado, o ex-lavrador havia sido premiado com mais de R$ 50 milhões pela Mega-Sena. A ex-cabeleireira foi acusada de ser a mandante do crime, mas foi inocentada em julgamento no ano passado .
Hoje avaliada em mais de R$ 100 milhões, a fortuna de René está bloqueada judicialmente. A filha do milionário, Renata Sena, luta com Adriana pela herança. Por enquanto, nenhuma das duas tem direito ao dinheiro. A reportagem do R7 não conseguiu contato com os advogados de Renata, Marcus Rangoni, e Adriana, Jackson Costa Rodrigues.
Como o processo (nº 0000044-95.2008.8.19.0046 ) corre em segredo de Justiça, o desembargador Milton Fernandes de Souza não publicou a detalhes da decisão na página do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Acusada pela morte de René, Adriana Almeida foi inocentada por maioria de votos pelo júri popular no fórum de Rio Bonito, na região das baixadas litorâneas, em dezembro do ano passado. A ex-cabeleireira foi apontada como mandante do crime executado por Anderson Souza e Ednei Gonçalves, já condenados a 18 anos de reclusão em 2009. Antes do julgamento, Adriana ficou presa por cerca de um ano e meio.
Na ocasião, o advogado de Adriana, Jackson Costa, disse que a decisão do júri foi consequência de provas falhas por parte da acusação.
- Imperou a Justiça. Cabe ao MP (Ministério Público) investigar novamente. As provas eram falhas.
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