Corpo do traficante Marcelinho Niterói será sepultado quinta-feira em Caxias
Nesta quinta-feira (3), o corpo do traficante Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói, 34 anos, será sepultado no Cemitério Nossa Senhora das Graças (Tanque do Anil), na Vila Operária, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Na noite desta terça-feira (1), a Polícia Federal, com apoio do BOPE e do Grupamento Aéreo da Polícia Civil, deflagrou operação para combater o tráfico de drogas na favela Parque União. O traficante procurado pela Justiça conhecido como Marcelinho Niterói reagiu e foi atingido. O ferido foi socorrido pelos policiais e encaminhado para o Hospital Geral de Bonsucesso.
Nesta quarta-feira (2), o corpo de Marcelo segue no Instituto Médico Legal (IML) e sem previsão de saída. O criminoso, que era braço direito de Fernandinho Beira-Mar. A operação foi realizada ontem pela Polícia Federal com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio.
Marcelinho Niterói era considerado o braço-direito de Fernandinho Beira-Mar no Rio de Janeiro
A Polícia Federal informa que um dos feridos durante a ação, que se encontra no Hospital Federal de Bonsucesso, será intimado ainda esta tarde para prestar declarações tão logo receba alta, na condição de testemunha, no curso das investigações que envolvem Marcelinho Niterói.
De acordo com nota oficial da PF, Niterói chegou a ser levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas não teria resistido aos ferimentos.
Armas, munições e dinheiro foram apreendidas na operação de terça-feira
Marcelinho Niterói é apontado como o principal fornecedor de drogas da principal facção criminosa do Rio de Janeiro, que dominava os complexos do Alemão e da Penha antes da ocupação pelas Forças de Pacificação, em novembro do ano passado. Ele era o principal aliado de Fernandinho Beira-Mar, que o chamava de "filho loiro". Ele era o responsável por administrar as rotas de tráfico de armas e drogas, conquistadas pelo chefe, entre o Paraguai e Rio de Janeiro. Também mantinha estreitas relações com alguns dos principais líderes do PCC, maior facção criminosa de São Paulo.
Segurança de Marcelinho Niterói seria um ex-militar
Na ação também foi morto Jeferson Douglas Silva Leandro, segurança de Marcelinho, que seria um ex-militar. De acordo com sua irmã, ele era do Exército até dois meses atrás. A polícia confirmou que ele seria segurança de Marcelinho.
O corpo não tem previsão de liberação e ainda não há informações de sepultamento.
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