terça-feira, 13 de setembro de 2011

Servidores da saúde do Estado fazem manifestação na Alerj


Rio  - Servidores da saúde do Estado protestam na escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na tarde desta terça-feira contra o Projeto de lei 767, que passa a gestão da saúde para entidades sem fins lucrativos. Os manifestantes tentaram entrar na casa, mas funcionários precisaram fechar a porta de entrada.  Durante quase uma hora não foi permitida a entrada nem a saída de nenhum parlamentar ou funcionário. A situação foi nornalizada no fim da tarde, por volta de 18h.
No fim da tarde, os deputados aprovaram o projeto por 49 votos a 12. O projeto vai ser enviado para a sanção do governador Sérgio Cabral.
Foto: Reprodução do Twitter
Bombeiros e servidores da saúde protestaram nesta terça-feira na Alerj | Foto: Danilo Motta / AgênciaO Dia 
Segundo a Polícia Militar, o 5º Batalhão (Praça da Harmonia) mandou 10 viaturas para o local apenas como patrulhamento de rotina. O Batalhão de Choque também acompanhou a manifestação. Durante a tarde, chegou a haver um princípio de tumulto, e policiais teriam utilizado spray de pimenta para conter manifestantes, que, segundo testemunhas, teriam ficado agressivos ao terem sido impedidos de entrar na Alerj.

Bombeiros militares também realizaram mais uma manifestação no local. Eles seguem reivindicando reajuste salarial. Após o ato na Alerj, os manifestantes da corporação se dirigiram para a sede do governo estadual, o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

A Alerj divulgou nota em seu site sobre a confusão, confirmando que solicitou a presença do Batalhão de Choque no local. Confira a nota na íntegra:

"Por conta da iminência de uma invasão por parte de manifestantes, que chegaram a forçar as entradas no Palácio Tiradentes, a presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) se viu obrigada a convocar o Batalhão de Choque da Polícia Militar para garantir a segurança de seus funcionários e um dos patrimônios históricos do estado, o Palácio Tiradentes. Mesmo com a presença de policiais, deputados, deputadas e seguranças da Casa foram agredidos quando tentavam entrar no prédio, onde fica o plenário da Alerj.

Vale ressaltar que, antes da confusão, a entrada para as galerias estava liberada e cidadãos chegaram a ocupar as galerias do plenário e acompanhar a sessão. Com o tumulto, se tornou inviável fazer a contagem de pessoas que entravam no prédio e, consequentemente, evitar a superlotação das galerias, medida fundamental para a manutenção da segurança de todos."

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