Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e técnicos da Light trabalham, na manhã desta terça-feira, na esquina da Avenida Nilo Peçanha com Rua da Assembleia, no Centro do Rio, nas galerias subterrâneas que explodiram na tarde desta segunda-feira. Amostras de gás foram recolhidas, já que há um forte cheiro no local.
De acordo com comunicado enviado pela Light, o fornecimento de energia elétrica permanece normal na região e não houve interrupção. Porém, somente depois de terminado o trabalho de perícia técnicos da concessionária poderão trabalhar na rede.
Com a interdição do trânsito no local, operadores da CET-Rio orientam o trânsito no local e painéis móveis informam os motoristas sobre a interdição. Os motoristas que circulam pela Rua da Assembleia ou pela Rio Branco poderão acessar a Rua da Carioca pela Nilo Peçanha. Outro caminho para quem quer seguir em direção à Praça da República é acessar a Avenida Almirante Barroso. Os painéis com orientações serão posicionados na Franklin Roosevelt, Avenida Beira Mar, esquina com Rio Branco, e o terceiro na Avenida Presidente Antonio Carlos.
Explosões simultâneas
Os bueiros da Light explodiram por volta das 16h de ontem e assustaram os pedestres que passavam pelo local. Eles ouviram um estampido forte, seguido por labaredas. De acordo com os bombeiros, que se encontravam no local, três pessoas ficaram feridas e um carro foi danificado durante o incidente. As explosões teriam sido causadas por um problema na galeria subterrânea. De acordo com testemunhas, as tampas de três dos quatro bueiros voaram a uma altura de 5 metros durante as explosões.
No sábado, um bueiro da Light na Rua Debret, no Centro do Rio, soltou fumaça e assustou quem passava pelo local. Bombeiros, funcionários da empresa de energia elétrica e da CET-Rio seguiram para o endereço e o trânsito ficou complicado. No dia anterior, outro bueiro soltou fumaça na Rua México, na esquina com a Rua Nilo Peçanha, também no Centro. A Light informou que foi detectada a presença de água na galeria, o que provocaria a saída de vapor. Os bombeiros não precisaram ser acionados.
O Ministério Público (MP-RJ) tenta acordo com a Light para garantir a reforma da rede de energia de 4 mil câmaras subterrâneas em dois anos. A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte quer incluir no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) uma penalidade de até R$ 1 milhão a cada nova explosão. A empresa é contra. Para o MP, a Justiça poderá estipular a multa caso a Light se recuse a assinar o TAC
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