Acusada de torturar filha adotiva estaria em casa, disse advogado à polícia
A Polícia Civil invadiu na tarde desta quinta-feira (6) o apartamento da procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant'Anna Gomes, acusada de agredir a filha adotiva de dois anos, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. Ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, que também abriu processo por tortura, contra a criança, e racismo, contra os empregados.
A procuradora está foragida e a titular da 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema), Monique Vidal, que investiga o caso, diz que os policiais entraram na casa porque o advogado da procuradora, Jair Leite Pereira, disse que sua cliente está em casa.
- Se ela está lá [no apartamento], vamos achá-la.
Segundo a reportagem da Rede Record, uma luz permaneceu acesa durante toda a madrugada desta quinta-feira (6) no apartamento onde a procuradora mora, mas ela não foi encontrada.
Os policiais também procuraram por Vera Lúcia em sua casa de praia, na cidade de Armação de Búzios, na região dos Lagos, onde também não a localizaram. Ela chegou a ser detida na tarde desta quarta em Armação de Búzios, mas foi liberada porque o mandado de prisão ainda não havia sido expedido.
O advogado de Vera Lúcia, Jair Leite Pereira disse que a cliente está fora da região metropolitana do Rio de Janeiro e que só deverá se entregar após o julgamento do habeas corpus. Ele disse que entrará com o recurso ainda nesta quinta-feira. A reportagem ligou para o advogado, que não atendeu aos telefonemas na tarde desta quinta.
A denúncia do Ministério Público contra a procuradora aposentada menciona, com base em depoimento de uma integrante do Conselho Tutelar, que ela seria ligada a uma seita satânica.
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