quarta-feira, 22 de maio de 2013

Polícia indicia pastor Marcos Pereira por estupro e ameaças

Inquérito será encaminhado ainda nesta semana para o Ministério Público

Do R7
Polícia tenta concluir inquérito sobre crimes de Marcos Pereira nesta semana; irmão (à direita) é suspeito por ameaças Montagem R7 / Polícia Civil/ Alessandro Costa A.g O Dia
A Polícia Civil indiciou formalmente nesta quarta-feira (22) o diretor da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, Marcos Pereira da Silva, por estupro e ameaças. Ambas as acusações pertencem ao processo aberto em 2012.
De acordo com o delegado titular da Delegacia de São João de Meriti (64ª DP), Delmir da Silva Gouveia, uma mulher acusa o pastor de estupro e um homem o acusa de ameaças. Gouveia informou ao R7 que o inquérito será enviado ainda nesta semana ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
Além de Marcos Pereira, outras quatro pessoas foram indiciadas pela polícia: Felipe Madureira da Silva, filho do pastor, Uanderson Renato da Silva, Lúcio Oliveira Câmara Filho e Daniel Candeias da Silva, todos integrantes da igreja. Eles são acusados de terem participado de ameaças feitas a uma das vítimas.
Irmão fica em silêncio na delegacia
Nesta quarta-feira (22) a polícia ouviu o irmão do pastor, Allan Marinho dos Santos, acusado de fazer ameaças em um perfil do facebook contra duas testemunhas de acusação do irmão. De acordo com o delegado Gouveia, na delegacia, Allan disse que só falará em juízo. Contra ele, segundo a polícia, há quatro registros de injúria e ameaça.
No dia 9 de abril, o MP denunciou o pastor Marcos Pereira da Silva, por dois crimes de estupro e coação de testemunha. Segundo o ministério, o pastor, acompanhado por comparsas, ameaçou uma das vítimas dos abusos sexuais por prestar depoimento contra ele.
Um dos estupros, de acordo com o promotor Rogério Lima Sá Ferreira, foi cometido contra uma seguidora no final de 2006, nas dependências da igreja. O segundo caso denunciado pelo MP ocorreu em 2009, contra outra integrante da Assembleia de Deus. Em ambos os episódios, o pastor teria se valido da condição de autoridade religiosa para cometer os crimes.

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