Reprodução do Facebook
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Suzana é suspeita de sequestrar e matar criança de seis anos |
A suspeita de assassinar o menino João Felipe Eiras de Santana Bichara, de 6 anos, Suzana de Oliveira, falou nesta manhã com a imprensa. Ela falou que outras duas pessoas teriam participado do crime, um deles seria o motorista do táxi. Após o sequestro, a situação, segundo Suzana, teria se complicado, pois um comparsa teria dito que a criança iria identificá-la. "Por isso, a criança foi morta", disse.
O delegado titular da 88ª DP (Barra do Piraí), José Mário Salomão de Omena, no entanto, descartou a hipótese de outras pessoas terem participado do homicídio. Segundo ele, o crime foi premeditado e cometido apenas por Suzana, devido à crueldade em que ocorreu.
A mulher disse ainda que teria tido um relacionamento com o pai da criança, e como tentava encerrar o caso, resolveu sequestrar a criança para assustá-lo.
Suzana foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, com agravante da vítima ser menor de idade, e por ocultação de cadáver. A pena ultrapassa os 30 anos de prisão, caso ela seja condenada.
Às 13h, uma missa em homenagem a João Felipe será realizada na praça do Centro da cidade. Durante a missa, também será realizada uma manifestação pedindo por justiça.
Dor e lágrimas
O corpo de João Felipe foi sepultado no Cemitério Santa Rosa, e reuniu familiares, amigos e populares. O velório foi feito na Capela Bom Jesus. O prefeito Maércio de Almeida e o vice Norival Garcia Silva Júnior, além do ex-prefeito, José Luiz Anchite, estiveram no velório, entre muitas outras pessoas.
No fim da manhã, o prefeito de Barra do Piraí, Maércio de Almeida, decretou luto oficial de três dias pela morte de João Felipe. O prefeito enviou um ofício à família de condolências em nome da prefeitura, e dos poderes Judiciário e Legislativo.
João Felipe era de uma das famílias mais tradicionais da cidade. Ele era neto de Heraldo Bichara - professor, ex-vereador e secretário de Educação.
Tumulto
Segundo fontes do DIÁRIO DO VALE, durante a noite o clima ficou tenso na 88ª DP. O
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Sequestro e morte João Felipe foi encontrado morto dentro de uma mala na casa da principal suspeita do crime: a manicure Suzana de Oliveira, que trabalharia para a mãe da criança, a empresária do setor imobiliário Aline Santana. Ela teria confessado o crime na delegacia, após a criança ser encontrada sem vida.
Segundo informações obtidas na 88ª DP, a criança foi levada pela manicure, por volta das 14h30, da Escola Medianeira, uma das mais tradicionais do município.
Quando a família foi informada do desaparecimento do garoto, entrou em contato com a polícia, que descobriu que os dois haviam ido para um hotel no Centro de Barra do Piraí. O responsável pela recepção disse que ela chegou a ir para um quarto do estabelecimento, mas foi embora pouco depois com a criança, que parecia desacordada.
Ela teria, então, pegado um táxi que a deixou em sua casa, na Rua Cristiano Otoni, também no Centro, e que fica a cerca de cem metros da casa dos avós de João Felipe. O taxista que teria levado a suspeita foi encontrado graças à informação do funcionário do hotel. Ele revelou onde havia deixado a manicure, que foi encontrada na rua e negou ter sequestrado o menino.
A suspeita foi levada para a delegacia, onde continuou negando o envolvimento no sequestro, mas policiais acabaram encontrando a criança, já morta, dentro de uma mala que estava na casa da mulher. Com a confirmação da morte de João Felipe e o local onde fora encontrado, a manicure teria confessado a autoria do crime.
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