Do R7
Arquivo pessoal / Reprodução Ag. O Dia

Avó salva neta de bala perdida e morre na baixada
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro) decretou na tarde desta sexta-feira (1º) a prisão
temporária, por 30 dias, do inspetor da Polícia Civil Gelson Braz
Loureiro e do policial militar reformado William de Amil. Eles são
suspeitos de ter feito os disparos que mataram a manicure Nilza Barbosa
na noite de quarta-feira (30) no bairro Sumaré, em São João de Meriti,
na Baixada Fluminense. Os dois foram indiciados por homicídio. A Polícia Civil informou, por volta das 19h, que agentes foram às ruas para capturá-los.
Segundo o juiz Richard Robert Fairclough, da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, durante a investigação, testemunhas sinalizaram que o autor dos disparos foi Loureiro, que estava acompanhado do PM Willian de Amil. Na decisão, o juiz também destacou que eles agiram fora de suas atribuições e os fatos são graves, uma vez que os policiais efetuaram disparos em via pública, em plena luz do dia.
De acordo com o delegado Delmir da Silva Gouvea, da Delegacia de São
João de Meriti (64ª DP), a polícia vai instaurar sindicância
administrativa para apurar a conduta do policial civil Gelson. Durante o
depoimento, Loureiro admitiu que realizou os disparos, mas não soube
informar se o tiro que atingiu a manicure partiu de sua arma. Ainda não
há informações sobre o motivo de o PM estar na viatura da Polícia Civil.Segundo o juiz Richard Robert Fairclough, da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, durante a investigação, testemunhas sinalizaram que o autor dos disparos foi Loureiro, que estava acompanhado do PM Willian de Amil. Na decisão, o juiz também destacou que eles agiram fora de suas atribuições e os fatos são graves, uma vez que os policiais efetuaram disparos em via pública, em plena luz do dia.
A vítima Nilza Barbosa estava com a neta de um mês
no colo quando ocupantes de um veículo, que supostamente seria da
polícia, passaram pela rua atirando durante perseguição a dois homens
que estavam em uma moto. Para que o tiro não atingisse o bebê, ela se
esquivou do disparo, colocando o próprio corpo na frente da bala. A
criança não se feriu.
Após ser atingida, a mulher chegou a ser
encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Jardim Íris,
também em São João de Meriti. De lá, ela seria transferida para o
Hospital Geral de Nova Iguaçu, no município vizinho, mas a vítima
morreu.
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