Mãe de Vítor Suarez Cunha diz que decisão da Justiça frustou a família
Veja a galeria completaVitor passou por uma cirurgia de reconstrução da face e precisou receber oito placas de titânio na testa e no céu da boca, além de 63 parafusos
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A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informou na tarde desta segunda-feira (30) que, por determinação judicial, os cinco jovens que espancaram Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, foram colocados em liberdade.
No último domingo (29), o juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio, considerou que os acusados não tiveram a intenção de matar a vítima, portanto não serão levados a júri popular.
No último domingo (29), o juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio, considerou que os acusados não tiveram a intenção de matar a vítima, portanto não serão levados a júri popular.
— A gente fica chocado, porque a polícia prende e a Justiça solta. É muito frustrante.
Regina disse que Vitor ficou muito chateado depois que recebeu a notícia. A família vai encontrar com o advogado que cuida do caso para saber qual atitude irá tomar.
Decisão da Justiça
Na sentença, o juiz determinou a revogação da prisão preventiva de Rafael Zanini. Para os outros quatro (Tadeu, Willian, Fellipe e Edson Luis), a prisão preventiva foi convertida em medidas alternativas, como proibição para se aproximar de Vitor e de seus familiares e horário determinado para voltar para casa, inclusive nos fins de semana.
No dia 2 de fevereiro deste ano, Vitor foi brutalmente espancado ao tentar defender um morador de rua que era agredido por um grupo de jovens, na praça Jerusalém, no Jardim Guanabara. Ele foi internado com muitos ferimentos e fraturas no Hospital Santa Maria Madalena, também na Ilha do Governador. Na unidade, Vitor passou por uma cirurgia de reconstrução da face e precisou receber oito placas de titânio na testa e no céu da boca, além de 63 parafusos.
Os agressores, identificados como Tadeu Ferreira, Willian Freitas, Felipe Santos, Edson Luis Junior e Rafael Maiolino são de classe média alta. O grupo só teria parado de dar socos e chutes em Vitor, que ficou desacordado, quando um amigo dele interferiu.Na sentença, o juiz determinou a revogação da prisão preventiva de Rafael Zanini. Para os outros quatro (Tadeu, Willian, Fellipe e Edson Luis), a prisão preventiva foi convertida em medidas alternativas, como proibição para se aproximar de Vitor e de seus familiares e horário determinado para voltar para casa, inclusive nos fins de semana.
No dia 2 de fevereiro deste ano, Vitor foi brutalmente espancado ao tentar defender um morador de rua que era agredido por um grupo de jovens, na praça Jerusalém, no Jardim Guanabara. Ele foi internado com muitos ferimentos e fraturas no Hospital Santa Maria Madalena, também na Ilha do Governador. Na unidade, Vitor passou por uma cirurgia de reconstrução da face e precisou receber oito placas de titânio na testa e no céu da boca, além de 63 parafusos.
Na ocasião do espancamento, um deles tentou justificar o ataque ao morador de rua e teria falado que, pela manhã, o pai dele iria fazer uma caminhada pelo local e não queria passar por um mendigo no caminho.
Londres 2012
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