
Carro da engenheira foi encontrado dentro de canal, mas corpo nunca foi encontrado
A operação foi desencadeada após a Promotoria receber uma denúncia de que o local era usado como cemitério clandestino e que tinha movimentação de policiais militares ligados a milícias. Foram encontradas três armas, duas picapes de luxo, uma motocicleta de luxo e uma sala que seria uma central de monitoramento, com câmeras instaladas por toda propriedade. Quando as equipes chegaram, a central ainda estava funcionando, porém, ninguém foi encontrado. Um dos carros localizados pelas equipes era do proprietário do sítio. O veículo foi encontrado em uma rua próximo ao sítio, informou a Polícia Civil.
As buscas serão retomadas nesta quarta-feira (11) e vão contar com o apoio de cães farejadores e um equipamento, alugado pelo Ministério Público, chamado de GPR, que funciona como radar que localiza áreas onde a terra foi revirada.
Patrícia desapareceu no dia 14 de junho de 2008, na Barra da Tijuca. O carro dela foi encontrado no canal de Marapendi, no entanto o corpo da jovem, que tinha 24 anos, nunca foi encontrado. Quatro policiais militares são acusados de matarem e sumirem com o corpo da engenheira.
No último dia 5 de junho a Justiça realizou uma audiência de instrução para definir se os policiais militares vão a júri popular pela morte da engenheira. No entanto, com a ausência de uma testemunha, uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta-feira (13). Os policiais negam ter participado do crime.
Familiares e amigos de Patrícia realizaram no dia 30 de junho um protesto pedindo o esclarecimento sobre o desaparecimento da engenheira. O ato ocorreu no mesmo lugar onde o carro da jovem sofreu o acidente, em um dos acessos à Barra da Tijuca.


Policiais encontraram roupas femininas no sítio, que tem 50 mil m² na
Barra da Tijuca, zona oeste (Jadson Marques/R7)
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