
A Justiça Militar decretou nesta quinta-feira (9) a prisão preventiva ao líder do movimento grevista dos bombeiros Benevenuto Daciolo. O bombeiro está no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da capital fluminense.
A decisão foi da juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da auditoria da Justiça Militar do Rio. A juíza acolheu a representação da corregedoria geral do Corpo de Bombeiros.
O Tribunal de Justiça explicou que a prisão preventiva decretada não tem um prazo específico e pode durar o tempo necessário para a fase de levantamento de provas.
Daciolo foi preso na quarta-feira (8) no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na zona norte, após o secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que também é comandante dos bombeiros, pedir à Justiça Militar a sua prisão preventiva.
O Tribunal de Justiça explicou que a prisão preventiva decretada não tem um prazo específico e pode durar o tempo necessário para a fase de levantamento de provas.
Daciolo foi preso na quarta-feira (8) no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na zona norte, após o secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que também é comandante dos bombeiros, pedir à Justiça Militar a sua prisão preventiva.
Segundo o coronel Simões, Daciolo cometeu o crime de incitamento e aliciamento a motim. Ele foi flagrado em gravações autorizadas pela Justiça, em uma conversa com policiais militares grevistas no Estado da Bahia. As ligações revelam a negociação para que a greve se estenda ao Rio de Janeiro e a outros Estados.
O comandante dos Bombeiros disse, nesta manhã, que a população pode ficar tranquila, que a segurança está mantida para o Carnaval no Rio.
O comandante dos Bombeiros disse, nesta manhã, que a população pode ficar tranquila, que a segurança está mantida para o Carnaval no Rio.
De acordo com a esposa de Daciolo, Cristiane Daciolo, o militar foi preso quando voltava de Salvador, no Estado da Bahia, onde teria sido convidado para ajudar na negociação com os policiais grevistas.
- Até agora não entendi. Ele estava em Salvador, onde foi convidado por um juiz para ajudar nas negociações. Ele teve até acesso total na Assembleia e, agora, quando chega ao Rio, é preso.
Daciolo foi levado para o BPChoque (Batalhão de Choque), no centro carioca, na noite de quarta-feira. Na manhã desta quinta, ele foi transferido para o presídio Bangu 1.
Cabral pede gravações
Cabral pede gravações
O governador Sérgio Cabral pediu na noite desta quarta que o governo da Bahia envie ao Rio de Janeiro cópias de todas as gravações que tenham tido como interlocutor o bombeiro militar Benevenuto Daciolo ou qualquer outro servidor do Estado do Rio de Janeiro.
O pedido foi feito depois que o governador tomou conhecimento que o referido bombeiro manteve conversas telefônicas gravadas com autorização da Justiça, com diversos interlocutores, nas quais planejava estratégia de deflagração de atos grevistas no Estado do Rio.
Segundo a assessoria de imprensa do governo, esses atos colocariam em risco a ordem pública.
Reajuste aprovado
Os deputados do Rio de Janeiro aprovaram, no fim da manhã desta quinta-feira (9), o projeto de lei que prevê aumento de 39% para policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários. A votação durou cerca de 15 minutos, segundo a assessoria da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). O texto do Governo, que recebeu 78 emendas dos parlamentares e foi retirado de pauta na última terça-feira (7), prevê o pagamento do aumento cumulativo em três parcelas.
Contrário à oferta do governo, os bombeiros exigiram reunião para tentar chegar a um acordo. A expectativa é de que o encontro com Sérgio Cabral ocorra nesta quinta. Caso contrário, independentemente do resultado da votação, os manifestantes prometeram greve na sexta-feira (10).
Para tentar evitar a greve, o governo agiu e, na noite de quarta-feira (8), anunciou nova mudança no projeto de lei que foi votado. Em nota, a assessoria do governador informou que o aumento de 39%, previsto para outubro de 2013, será antecipado para fevereiro do mesmo ano.
Além disso, o governo anunciou que, em fevereiro de 2014, concederá nova reposição salarial. O ajuste será composto do índice da inflação acumulada pelo IPCA entre o período de fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014, acrescido de 100% desse valor.
As quatro categorias passarão também a receber auxílio-transporte no valor de R$ 100 ao mês e não perderão gratificações de qualquer natureza os profissionais que se afastarem do serviço por licença médica decorrente de acidente no trabalho.
O último item da nota aponta para a criação de um banco de horas extras para que os profissionais da segurança e da defesa civil possam prestar serviços além da sua escala de serviço normal, mediante remuneração adicional.
O aumento salarial anunciado pelo governo, porém, é visto pelos manifestantes e deputados de oposição apenas como antecipação de uma verba já prevista. A diferença, no entanto, é que o reajuste, programado em parcelas até dezembro de 2014, seria antecipado para fevereiro de 2013.
Contrário à oferta do governo, os bombeiros exigiram reunião para tentar chegar a um acordo. A expectativa é de que o encontro com Sérgio Cabral ocorra nesta quinta. Caso contrário, independentemente do resultado da votação, os manifestantes prometeram greve na sexta-feira (10).
Para tentar evitar a greve, o governo agiu e, na noite de quarta-feira (8), anunciou nova mudança no projeto de lei que foi votado. Em nota, a assessoria do governador informou que o aumento de 39%, previsto para outubro de 2013, será antecipado para fevereiro do mesmo ano.
Além disso, o governo anunciou que, em fevereiro de 2014, concederá nova reposição salarial. O ajuste será composto do índice da inflação acumulada pelo IPCA entre o período de fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014, acrescido de 100% desse valor.
As quatro categorias passarão também a receber auxílio-transporte no valor de R$ 100 ao mês e não perderão gratificações de qualquer natureza os profissionais que se afastarem do serviço por licença médica decorrente de acidente no trabalho.
O último item da nota aponta para a criação de um banco de horas extras para que os profissionais da segurança e da defesa civil possam prestar serviços além da sua escala de serviço normal, mediante remuneração adicional.
O aumento salarial anunciado pelo governo, porém, é visto pelos manifestantes e deputados de oposição apenas como antecipação de uma verba já prevista. A diferença, no entanto, é que o reajuste, programado em parcelas até dezembro de 2014, seria antecipado para fevereiro de 2013.
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