À espera das obras para conter a chuva, comerciantes do bairro fazem barreiras para impedir a entrada de água
Um dos bairros mais críticos do Rio de Janeiro quando chove, a Praça da Bandeira é ponto certo de alagamento ao primeiro sinal de temporal na região do entorno da Tijuca. Cortado por rios e localizado abaixo do nível do mar, o bairro sofre com o problema há muitas décadas. Em busca de uma solução, a prefeitura concluiu em dezembro a licitação para uma série intervenções no subsolo da região.
“O problema tem mais de 450 anos e nunca foi tratado. Agora, para este verão, não tem jeito. Mas eu sempre disse que é uma obra de dois, três anos para ser executada ”, admitiu o prefeito Eduardo Paes.
Com investimento de R$ 300 milhões, o projeto prevê a construção de reservatórios subterrâneos, reforço de galerias, túneis perfurados, desvios e intervenções em rios. Os quatro reservatórios (ou piscinões) servirão para absorver o excedente de chuva, acumulando os volumes dos rios Maracanã, Trapicheiros e Joana. A água será liberada à medida que a rede de drenagem suportar.
Outro ponto importante da obra é o desvio do rio Joana. Também está prevista a implantação de galeria de desvio de parte da vazão do rio Maracanã para o Joana, que desaguará direto na baía de Guanabara.
Comerciantes preocupados
Sem solução imediata para o problema, donos de comércio na Praça da Brandeira se armaram contra as chuvas. O relojoeiro Carlos Lício fez uma barricada de ferro na porta de sua loja e uma mureta no meio do estabelecimento.
“Perdi tudo. Ainda tento recuperar algumas coisas. Tive que indenizar todos os meus clientes que tinham relógios aqui. Foi a maior tristeza quando abri a loja e vi tudo no chão”, afirma o comerciante, referindo-se à chuva da noite de 24 de maio do ano passado. Já Ângela Gonzaga, dona de loja de artigos religiosos, fez uma barreira de ferro na porta da loja.
“Tenho medo de investir. Quando o céu começa a ficar cinza, já fico nervosa”, disse Ângela.
Um dos bairros mais críticos do Rio de Janeiro quando chove, a Praça da Bandeira é ponto certo de alagamento ao primeiro sinal de temporal na região do entorno da Tijuca. Cortado por rios e localizado abaixo do nível do mar, o bairro sofre com o problema há muitas décadas. Em busca de uma solução, a prefeitura concluiu em dezembro a licitação para uma série intervenções no subsolo da região.
“O problema tem mais de 450 anos e nunca foi tratado. Agora, para este verão, não tem jeito. Mas eu sempre disse que é uma obra de dois, três anos para ser executada ”, admitiu o prefeito Eduardo Paes.
Com investimento de R$ 300 milhões, o projeto prevê a construção de reservatórios subterrâneos, reforço de galerias, túneis perfurados, desvios e intervenções em rios. Os quatro reservatórios (ou piscinões) servirão para absorver o excedente de chuva, acumulando os volumes dos rios Maracanã, Trapicheiros e Joana. A água será liberada à medida que a rede de drenagem suportar.
Outro ponto importante da obra é o desvio do rio Joana. Também está prevista a implantação de galeria de desvio de parte da vazão do rio Maracanã para o Joana, que desaguará direto na baía de Guanabara.
Comerciantes preocupados
Sem solução imediata para o problema, donos de comércio na Praça da Brandeira se armaram contra as chuvas. O relojoeiro Carlos Lício fez uma barricada de ferro na porta de sua loja e uma mureta no meio do estabelecimento.
“Perdi tudo. Ainda tento recuperar algumas coisas. Tive que indenizar todos os meus clientes que tinham relógios aqui. Foi a maior tristeza quando abri a loja e vi tudo no chão”, afirma o comerciante, referindo-se à chuva da noite de 24 de maio do ano passado. Já Ângela Gonzaga, dona de loja de artigos religiosos, fez uma barreira de ferro na porta da loja.
“Tenho medo de investir. Quando o céu começa a ficar cinza, já fico nervosa”, disse Ângela.
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