Depois de um grave desabamento de pelo menos dois prédios no Centro da cidade do Rio de janeiro, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, afirma que as informações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros dão conta que há grandes chances de haver vítimas sob os escombros.
O prefeito aproveitou ainda para pedir que aqueles que trabalhem em edifícios na Avenida Treze de maio, onde houve o desabamento, não trabalhem amanhã (quinta-feira, 26), pois o acesso aos prédios daquela região será proibido.
"Poucas famílias estão procurando parentes e familiares. Isto é um excelente sinal. Ainda não temos uma estimativa do suposto número de vítimas. vamos continuar as buscas", limitou-se. Segundo ele, a causa mais provável para tamanha destruição teria sido um dano estrutural, mas isto ainda é uma especulação".
Um posto para atendimento dos familiares das vítimas foi montado numa agência da Caixa Econômica Federal nas esquinas da Avenida Chile com Rio Branco.
Entenda o caso:
Por volta das 20h30 uma suposta explosão provocou o desabamento de dois prédios - o desabamento do terceiro não foi confirmado - na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio. Pelo menos quatro vítimas foram socorridas com ferimentos leves.
SEgundo informações iniciais, no saguão do prédio funcionavam uma agência do banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também fica o tradicional bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas. A Defesa Civil municipal e homens do Corpo de Bombeiros buscam vítimas do desabamento.
Por causa de vazamento de gás, as avenidas Rio Branco chegou a ficar interditada, mas foi liberada. Já a rua Evaristo da Veiga e avenidas Chile e Almirante Barroso seguiam bloqueadas. A Linha 1 do Metrô estava parada. As pessoas que tiveram os carros atingidos pelos escombros entregavam as chaves aos policiais. Estes retiravam apenas veículos que foram menos danificados, ao passo que aqueles situados na zona de maior perigo não eram removidos.
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