Gelson Domingos foi baleado cobrindo operação do Bope em favela do Rio; nove suspeitos foram presos
A Polícia Civil está em busca nesta segunda-feira do autor do disparo que matou o cinegrafista do Grupo Bandeirantes, Gelson Domingos da Silva, no último domingo, dia 06.
Gelson, de 46 anos, foi atingido enquanto cobria uma ação do Bope na favela Antares, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele usava um colete à prova de balas permitido pelas Forças Armadas, mas foi atingido por um tiro de fuzil. Domingos chegou a ser levado por policiais militares para o pronto-socorro de Santa Cruz e não resistiu aos ferimentos.
O delegado que cuida do caso apresentou na Divisão de Homicídio nove homens presos durante a operação. A polícia investiga agora qual deles seria o responsável pela morte do cinegrafista.
O Grupo Bandeirantes se solidariza com a família e está prestando toda a assistência.
Reforço policial
Segundo informações da Agência Brasil, a Polícia Militar está reforçando o policiamento na região de Antares, na zona oeste do Rio, depois da morte do cinegrafista. A operação foi desencadeada depois que a Polícia Militar recebeu informações de que um grande número de homens armados se concentrava no local.
A zona oeste tem vivenciado confrontos rotineiros em áreas como a comunidade de Vila Kennedy, em Bangu. Há meses, facções criminosas travam confrontos armados na disputa pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade, cortada ao meio pela Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade do Rio.
Segundo o secretário interino de Segurança do estado, Edval Novaes, a solução para acabar com as operações policiais e com os confrontos entre criminosos é instalar UPPs (unidades de Polícia Pacificadora). Ele não disse, no entanto, quando serão implantadas UPPs na zona oeste da cidade.
“Em locais onde as comunidades já estão pacificadas, não se vê mais operações nesse sentido. Esse é o trabalho que a gente vem fazendo. Procurar dar uma resposta definitiva à população. Isso é paulatino, isso segue um planejamento. Nós não temos como fazer isso em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas o planejamento vem sendo seguido. E continuaremos com o processo de pacificação, que é a solução definitiva para o Rio”, disse.
O secretário também não informou o que está sendo planejado para as mais de mil comunidades que não serão ocupadas por UPPs em todo o estado, uma vez que apenas 160 serão pacificadas. Até o momento, 18 áreas, que incluem cerca de 60 favelas, foram ocupadas por UPPs, a maioria na zona sul, na região da Tijuca e no centro da cidade.
A Polícia Civil está em busca nesta segunda-feira do autor do disparo que matou o cinegrafista do Grupo Bandeirantes, Gelson Domingos da Silva, no último domingo, dia 06.
Gelson, de 46 anos, foi atingido enquanto cobria uma ação do Bope na favela Antares, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele usava um colete à prova de balas permitido pelas Forças Armadas, mas foi atingido por um tiro de fuzil. Domingos chegou a ser levado por policiais militares para o pronto-socorro de Santa Cruz e não resistiu aos ferimentos.
O delegado que cuida do caso apresentou na Divisão de Homicídio nove homens presos durante a operação. A polícia investiga agora qual deles seria o responsável pela morte do cinegrafista.
O Grupo Bandeirantes se solidariza com a família e está prestando toda a assistência.
Reforço policial
Segundo informações da Agência Brasil, a Polícia Militar está reforçando o policiamento na região de Antares, na zona oeste do Rio, depois da morte do cinegrafista. A operação foi desencadeada depois que a Polícia Militar recebeu informações de que um grande número de homens armados se concentrava no local.
A zona oeste tem vivenciado confrontos rotineiros em áreas como a comunidade de Vila Kennedy, em Bangu. Há meses, facções criminosas travam confrontos armados na disputa pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade, cortada ao meio pela Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade do Rio.
Segundo o secretário interino de Segurança do estado, Edval Novaes, a solução para acabar com as operações policiais e com os confrontos entre criminosos é instalar UPPs (unidades de Polícia Pacificadora). Ele não disse, no entanto, quando serão implantadas UPPs na zona oeste da cidade.
“Em locais onde as comunidades já estão pacificadas, não se vê mais operações nesse sentido. Esse é o trabalho que a gente vem fazendo. Procurar dar uma resposta definitiva à população. Isso é paulatino, isso segue um planejamento. Nós não temos como fazer isso em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas o planejamento vem sendo seguido. E continuaremos com o processo de pacificação, que é a solução definitiva para o Rio”, disse.
O secretário também não informou o que está sendo planejado para as mais de mil comunidades que não serão ocupadas por UPPs em todo o estado, uma vez que apenas 160 serão pacificadas. Até o momento, 18 áreas, que incluem cerca de 60 favelas, foram ocupadas por UPPs, a maioria na zona sul, na região da Tijuca e no centro da cidade.
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